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Importação de gasolina deve quadruplicar em 2011, diz Petrobras

Estatal deve encerrar 2011 com uma média diária de 30 mil barris de gasolina importados para suprir a expansão da demanda interna

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Por Redação
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A Petrobras deve encerrar 2011 com uma média diária de 30 mil barris de gasolina importados para suprir a expansão da demanda interna, afirmou nesta segunda-feira o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. No ano passado, a média diária foi de apenas 7 mil barris, de acordo com o executivo. Contribuem para a expansão das compras externas de gasolina o crescimento do consumo de aproximadamente 10 por cento frente ao ano anterior e a redução na mistura de álcool anidro na gasolina (de 25 por cento para 20 por cento) que começa a valer a partir de outubro. Costa revelou que a companhia já encomendou uma segunda carga de 600 mil barris de gasolina neste semestre para atender a demanda interna. No primeiro semestre, a Petrobras já tinha importado 2,5 milhões de barris, ante 3 milhões de barris em todo o ano passado. "Além destas duas cargas, acredito que vamos precisar importar bem mais", disse Costa a jornalistas durante evento em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. VENEZUELANA PDVSA Apesar do prolongamento do prazo para a definição sobre a entrada da estatal venezuelana PDVSA no capital da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a petroleira venezuelana tem prazo até 30 de setembro para ter aprovado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suas garantias financeiras. A Petrobras já levantou 10 bilhões de reais em empréstimos no BNDES e cobra da PDVSA o pagamento da parte relativa à sua participação societária de 40 por cento no projeto para que seja dado prosseguimento ao empreendimento. "Agora é para valer", disse Costa. "Sei que adiamos os prazos mais de uma vez, mas agora estamos acordados. Se não houver a aprovação por parte do BNDES, não tem mais conversa e a PDVSA está fora", acrescentou o executivo. O diretor ressaltou que se houver a confirmação e validação das garantias apresentadas pela PDVSA ao BNDES, a petroleira da Venezuela terá até o dia 30 de novembro para fazer o aporte. "Isso é impreterivelmente", frisou Costa. A Petrobras vem tocando sozinha a refinaria que já tem 40 por cento das obras concluídas. A primeira fase da unidade deve entrar em operação em 2013. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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