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Índices dos EUA disparam por expectativa de estímulos monetários

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Por Redação
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Os principais índices acionários dos Estados Unidos dispararam nesta sexta-feira, com o S&P 500 atingindo seu maior nível desde 4 de maio, por conta de esperanças de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, e o Banco Central Europeu (BCE) possam fornecer mais estímulos à economia. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,46 por cento, para 13.075 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,91 por cento, para 1.385 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 2,24 por cento, para 2.958 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou ganhos de 2 por cento, o S&P 500 avançou 1,7 por cento e o Nasdaq teve oscilação positiva de 1,1 por cento. Somando a performance do S&P 500 nas sessões de quinta e sexta-feira, o avanço do índice foi o maior desde dezembro. O indicador ganhou 3,6 por cento nos dois dias, pouco antes de importantes reuniões envolvendo tanto o Fed quanto o BCE na próxima semana. O Dow Jones fechou acima de 13.000 pontos pela primeira vez desde 7 de maio. O presidente do BCE, Mario Draghi, se reunirá com o presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jans Weidmann, para discutir diversas medidas, incluindo compras de bônus, para ajudar a zona do euro, de acordo com notícia da Bloomberg. "O motivo por que o mercado teve performance tão boa hoje e ontem é porque temos mais uma rodada de apoio retórico na Europa", disse o vice-presidente de investimentos do BNY Mellon Wealth Management, Leo Grohowski, que gerencia mais de 170 bilhões de dólares em ativos de clientes. "O Fed continua nas manchetes", disse, "mas deve estar claro para a maior parte dos investidores e participantes do mercado que o Fed não é capaz de restaurar a confiança sozinho, não consegue gerar empregos e não consegue determinar a política fiscal". O panorama econômico norte-americano continuou sombrio e os balanços de empresas continuaram a desapontar investidores. A ação do Facebook atingiu sua mínima histórica nesta sexta-feira, após a companhia publicar seus primeiros resultados desde a abertura de capital, enquanto as perspectivas de empresas do S&P 500 relativas ao trimestre atual são as mais negativas desde 2001, de acordo com dados da Thomson Reuters. (Reportagem de Caroline Valetkevitch)

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