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Índices dos EUA recuam, mas têm melhor 3o trimestre desde 2010

Por EDWARD KRUDY
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As ações norte-americanas fecharam seu melhor terceiro trimestre desde 2010 após uma onda de estímulos de bancos centrais gerarem uma forte reversão nas bolsas, embora sinais de fraqueza na economia tenham derrubado o mercado nesta sexta-feira. O S&P 500 avançou 5,9 por cento ao longo dos últimos três meses, enquanto bancos centrais aparelharam-se para incentivar a liquidez dos mercados e impulsionar suas economias desaceleradas. As medidas já levaram o índice-termômetro a acumular uma alta de quase 17 por cento no ano. O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,36 por cento nesta sexta-feira, para 13.437 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,45 por cento, para 1.440 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,65 por cento, para 3.116 pontos. Na semana, a tendência também foi negativa, com o Dow Jones recuando 1,1 por cento, o S&P 500 registrando perda de 1,3 por cento e o Nasdaq tendo variação negativa de 2 por cento. No trimestre, entretanto, o Dow Jones avançou 4,3 por cento e o Nasdaq registrou oscilação positiva de 6,2 por cento. Mas, nesta sexta-feira, investidores tiveram de lidar com mais dados econômicos desapontadores, com a atividade industrial no Meio-Oeste norte-americano registrando contração pela primeira vez desde 2009. A notícia é divulgada pouco após a publicação de outros relatórios fracos sobre manufaturas, e depois de uma forte queda no número de encomendas de bens duráveis nos EUA no mês passado. "A realidade é que os fundamentos do mercado não embasam uma alta de 17 por cento no ano até agora, mas, com os estímulos, isso tem um imenso impacto", disse o presidente da Gary Goldberg Financial Services, Oliver Pursche. No pregão desta sexta-feira, as ações reduziram ainda suas perdas após a publicação dos resultados de testes de estresse do setor bancário espanhol, que ficaram amplamente dentro das expectativas. A auditoria independente mostrou que bancos do país europeu precisarão de 59,3 bilhões de euros em capital extra para livrarem-se de sérios problemas econômicos.

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