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Inflação ao produtor sobe 0,35% em abril

No acumulado do ano, o indicador teve queda de 0,06%, e, em 12 meses, alta de 5,48%

Por Fernanda Nunes e da Agência Estado
Atualização:

RIO - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 0,35% em abril. No acumulado do ano, o indicador teve queda de 0,06%, e, em 12 meses, alta de 5,48%.

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O IBGE revisou o IPP de março de alta de 0,03% para alta de 0,04% em relação a fevereiro. No acumulado do ano até março, a taxa foi revisada de -0,42% para -0,41% e, em 12 meses, de 6,64% para 6,65%.

A indústria de alimentos perdeu peso na formação do IPP em abril, comparado a março, informou o técnico da coordenação de IBGE Cristiano Santos.

O peso dos alimentos na formação da taxa passou de 19,20% em março para 19,16% em abril. O mesmo ocorreu com a indústria de veículos automotores (de 11,33% para 11,32%) e com o refino de petróleo e produtos de álcool (de 11,30% e 11,27%). Em contrapartida, os demais setores aceleraram de 34,68% para 34,82%.

Alimentos, que representaram a principal influência do IPP em março, contribuindo para conter a alta taxa, em abril não registraram o mesmo desempenho. Em março, os alimentos tiveram influência de -0,24 ponto porcentual na formação do índice, enquanto, em abril, a influência foi de 0,03 pp.

"A super safra fez com que o nível de preços da maioria dos produtos, cujas cotações são dadas no mercado doméstico, caísse no início do ano. Isso não acontece da mesma forma agora. Além disso, a alta de preços dos produtos químicos está elevando os preços na lavoura", afirmou Santos, complementando que a tendência é que a safra não tenha tanta influência sobre os preços nos meses seguintes.

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