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Inflação no varejo perde força na 3ª prévia de março e sobe 0,87%

Gastos menores com álcool combustível e roupas influenciam preços nos setores de transporte e vestuário

Por Alessandra Saraiva e da Agência Estado
Atualização:

A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força. O índice subiu 0,87% até a quadrissemana encerrada em 22 de março, taxa menor do que a apurada no IPC-S da segunda quadrissemana de março, quando avançou 0,93%. A informação foi anunciada nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ainda segundo a FGV, das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, da segunda para a terceira quadrissemana de março. 

 

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A taxa menor do IPC-S da segunda para a terceira quadrissemana de março (de 0,93% para 0,87%) foi influenciada por um cenário de inflação menos intensa, e até mesmo deflação, nos preços de transportes (de 0,79% para 0,31%); e de vestuário (de 0,07% para -0,37%). Segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em cada uma destas classes de despesa foram registradas deflações em produtos importantes no cálculo da inflação varejista, como álcool combustível (0,16% para -3,08%) e roupas (-0,36% para -0,77%), respectivamente.

 

Além dos dois grupos já citados, mais duas classes de despesa apresentaram desaceleração ou queda de preços. É o caso de despesas diversas (de 0,20% para 0,16%) e de saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,37%). Outras duas classes de despesa tiveram aceleração ou fim de queda de preços, no mesmo período. É o caso de educação, leitura e recreação (de -0,02% para 0,23%); e de alimentação (de 2,42% para 2,43%). Por fim o grupo habitação manteve a mesma taxa de elevação de preços no período (de 0,30% para 0,30%).

 

Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos, a FGV informou que as altas mais expressivas foram registradas em tomate (50,29%); leite tipo longa vida (6,72%); e batata-inglesa (9,24%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em maçã nacional (-16,40%); álcool combustível (-3,08%); contra filé (-3,65%).

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