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Inflação semanal fica em 0,40% na 3ª quadrissemana de maio

O resultado ficou 0,02 ponto porcentual acima do registrado na segunda leitura de maio, quando o índice subiu 0,38% 

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Por Beatriz Bulla e da Agência Estado
Atualização:

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,40% na terceira quadrissemana de maio, informou, nesta quinta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,02 ponto porcentual acima do registrado na segunda leitura de maio, quando o índice subiu 0,38%.

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Das oito classes de despesas analisadas cinco registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços no período: Educação, Leitura e Recreação (de -0,06% para 0,28%), Alimentação (0,51% para 0,54%), Comunicação (-0,25% para -0,04%), Vestuário (0,84% para 0,96%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,24%).

Por sua vez, registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços: Transportes (-0,07% para -0,15%), Habitação (0,27% para 0,24%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,35% para 1,26%). O IPC-S da terceira quadrissemana de maio foi coletado entre os dias 23 de abril e 22 de maio.

Passagens aéreas

O IPC-S mostrou uma pequena aceleração da segunda quadrissemana de maio para a terceira, ao passar de alta de 0,38% para 0,40% no período. A principal contribuição para o resultado partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, que saiu de taxa negativa de 0,06% para variação positiva de 0,28%. Dentro desta classe de despesa, a pressão veio do comportamento dos preços de passagem aérea. A taxa de variação do item saiu de -10,25% para -3,41%.

Colaboraram para este resultado também o acréscimo nas taxas de variação dos grupos Alimentação (0,51% para 0,54%), Comunicação (-0,25% para -0,04%), Vestuário (0,84% para 0,96%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,24%). Em casa grupo, respectivamente, a FGV chama a atenção para o desempenho dos itens: frutas (2,07% para 3,85%), tarifa de telefone residencial (-1,46% para -1,05%), roupas (1,12% para 1,22%) e alimentos para animais domésticos (0,50% para 1,43%).

No movimento contrário, três grupos registraram decréscimo em suas taxas de variação. Em Transportes (-0,07% para -0,15%) o destaque foi a tarifa de ônibus urbano, que acentuou a queda de -0,90% para -1,22%. Já em Habitação (0,27% para 0,24%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,35% para 1,26%), os itens que pressionaram a desaceleração foram tarifa de eletricidade residencial (-0,90% para -1,20%) e medicamentos em geral (2,89% para 2,59%).

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Lidera a lista das maiores influências de alta no IPC-S o item refeições em bares e restaurantes (repetindo alta de 0,63%, como na quadrissemana anterior), seguido de leite tipo longa vida (de 3,75% para 3,91%), vasodilatador para pressão arterial (de 3,43% para 3,29%), aluguel residencial (de 0,46% para 0,53%) e plano e seguro de saúde (alta de 0,63%, igual ao resultado imediatamente anterior).

Já entre as maiores pressões negativas aparecem tomate (de -15,42% para -12,53%), tarifa de ônibus urbano (de -0,90% para -1,22%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,90% para -1,20%), tarifa de telefone residencial (de -1,46% para -1,05%) e automóvel usado (de -0,50% para -0,92%).

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