O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) medido em São Paulo na quadrissemana encerrada em 22 de abril desacelerou para 0,80%, ante 0,86% da quadrissemana encerrada em 15 de abril, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Cinco das sete classes de despesa registraram desaceleração na cidade: vestuário (de 1,13% para 0,83%), alimentação (de 0,99% para 0,90%), transportes (de 1,79% para 1,70%), educação, leitura e recreação (de 0,45% para 0,37%) e habitação (de 0,37% para 0,32%). As principais contribuições para os decréscimos partiram dos itens roupas (de 1,02% para 0,46%), hortaliças e legumes (de 5,62% para 3,86%), álcool combustível (de 15,66% para 13,26%), tarifa de passagem aérea (de 5,59% para 2,91%) e empregada doméstica mensalista (de 1,85% para 0,97%).
Em sentido contrário, subiram os gastos com despesas diversas (de 0,49% para 0,73%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,91% para 0,92%), puxados pelos itens cigarro (de 1,00% para 1,57%) e medicamentos em geral (de 1,93% para 2,34%).
Ao todo, quatro das sete capitais pesquisadas pelo IPC-S registraram decréscimos em suas taxas de variação. Além de São Paulo, a inflação desacelerou em Brasília (de 1,06% para 0,86%), Porto Alegre (de 0,66% para 0,56%) e Rio de Janeiro (de 1,02% para 0,99%). Já Belo Horizonte (de 0,74% para 0,75%), Salvador (de 0,63% para 0,64%) e Recife (de 0,50% para 0,63%) apresentaram aumento no índice.
O IPC-S de até 22 de abril de 2011, de forma geral, registrou variação de 0,80%, 0,03 ponto porcentual abaixo da taxa divulgada na apuração anterior, de até 15 de abril. Esse resultado já foi divulgado ontem pela FGV.