
30 de julho de 2013 | 13h36
"A melhoria dos indicadores deve continuar. O indicador de 15 a 90 dias antecipa o que deve acontecer nos próximos períodos acima de 90 dias, que é o indicador mais tradicional e usado pelo mercado", explicou Calderón, em teleconferência com a imprensa.
O indicador de 15 a 90 dias baixou de 4% em março para 3,4% em junho. Já o número de calotes, considerando os atrasos superiores a 90 dias, no segundo trimestre foi 0,3 ponto porcentual menor que o indicador do primeiro trimestre, de 4,5%, em linha com a previsão de analistas. Na comparação com 12 meses, quando o índice era de 5,2%, a melhora foi de 1 p.p.
Ao reduzir a inadimplência, o Itaú conseguiu baixar as despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs. De janeiro a junho, esses gastos recuaram 20,2%, para R$ 9,9 bilhões, ante igual intervalo do ano passado. O resultado de créditos de liquidação duvidosa, líquido das recuperações de créditos, reduziu-se 24,9% em relação ao mesmo período de 2012.
Segmentos
Ao comentar o desempenho das linhas de negócios do Itaú Unibanco no segundo trimestre de 2013, Calderón destacou que outros segmentos como, por exemplo, serviços compensaram o menor desempenho da tesouraria. Sobre o segmento de seguros, ele disse que há um potencial bastante forte de crescimento para esta área uma vez que a participação no Produto Interno Bruto (PIB) ainda é baixa.
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