20 de março de 2012 | 15h36
Uma reviravolta no mercado de ações nos Estados Unidos e uma melhora na crise da dívida na Europa ajudaram os negócios depois que a rede baseada em Nova York disse em janeiro que muitos consumidores ficaram "restritos" em seus gastos durante a temporada de final de ano.
"Este foi o primeiro aviso de que a festa do luxo estava chegando a um final, mas agora parece que foi apenas uma desaceleração", disse o analista da Morningstar, Paul Swinand.
Até agora neste trimestre, que inclui o dia dos namorados comemorado em 14 de fevereiro nos Estados Unidos e na Europa, as vendas estão em linha com as expectativas da companhia, disse o presidente-executivo Michael Kowalski em comunicado. O dia dos namorados é tipicamente a terceira melhor data para as vendas da indústria de jóias.
Para o ano fiscal que se encerra em janeiro próximo, a Tiffany espera que as vendas líquidas globais cresçam mais de 10 por cento, liderada pelos ganhos na Ásia e nas Américas.
Para o ano, a companhia estima lucro por ação entre 3,95 dólares e 4,05 dólares, abaixo das estimativas de Wall Street de 3,93 dólares, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
A Tiffany, que opera 247 lojas no mundo, planeja adicionar 24 novas lojas este ano.
A companhia afirmou que a maioria do crescimento de seu lucro em 2012 virá no final do ano.
Kowalski afirmou em uma teleconferência com analistas que a Tiffany ainda projetava ganhos anuais de 10 a 12 por cento nas vendas de longo prazo, e um aumento de 15 por cento nos lucros anuais.
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