27 de abril de 2010 | 12h18
A receita aumentou 54,7%, passando de US$ 48,09 bilhões para US$ 74,41 bilhões. De acordo com um porta-voz da BP, o forte desempenho resultou de uma "multiplicidade de fatores", entre eles a produção maior que a prevista por alguns analistas, a receita elevada das operações de gás e o bom desempenho operacional das refinarias.
A relação entre dívida líquida e capital total do grupo recuou quatro pontos porcentuais, para 19%. Apesar dos bons resultados, o porta-voz da BP alertou que a perspectiva da petroleira para o restante do ano continua inalterada e que os próximos trimestres serão mais fracos. Manutenções de rotina devem reduzir a produção em cerca de 100 mil barris por dia no Mar do Norte e no Golfo do México no segundo trimestre, segundo a empresa. A produção total de gás e petróleo do grupo foi de 4,01 milhões de barris por dia no primeiro trimestre deste ano, 0,1% menor que a de igual período de 2009. Analistas esperavam uma queda maior, de 0,9%.
O executivo-chefe da BP, Tony Hayward, disse que os números fortes do grupo são ofuscados pelo contínuo derramamento de óleo de um campo do grupo no Golfo do México. "Faremos todo o possível - primeiro, para controlar o poço; segundo, para assegurar que não haverá nenhuma consequência ambiental séria; terceiro, para entender como isso ocorreu e assegurar que nunca volte a ocorrer", disse ele. Um representante da Administração Atmosférica e Oceanográfica Nacional dos EUA disse ao Wall Street Journal que o derramamento deverá atingir o continente até sábado. As informações são da Dow Jones.
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