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Lucro da BR Distribuidora sobe 58% e atinge R$ 247 milhões no 1º tri

Crescimento é em relação ao mesmo período do ano passado; ante os últimos três meses de 2017, porém, houve queda de 53,5%

Por Karin Sato
Atualização:

A BR Distribuidora enfrentou queda nos volumes vendidos no primeiro trimestre deste ano na comparação com igual período do ano passado, porém manteve foco na rentabilidade, o que se refletiu nas margens. Diante disso, a companhia apresentou lucro líquido de R$ 247 milhões no intervalo de janeiro a março, com avanço de 58,3% na relação anual. Ante os últimos três meses do ano passado, porém, houve queda de 53,5%.

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O Ebitda ajustado totalizou R$ 773 milhões, com aumento de 19,5% ante os primeiros três meses de 2017. Em relação ao último trimestre de 2017, contudo, a cifra declinou 12,5%. A receita líquida atingiu R$ 22,499 bilhões, o que representa elevação de 12,2% ante igual período do ano passado e queda de 3% na comparação com os três meses imediatamente anteriores.

Apesar de queda nas vendas, BR Distribuidora apresentou lucro líquido de R$ 247 milhões no intervalo de janeiro a março Foto: Marcos de Paula/Estadão

Os volumes vendidos caíram 2,2% na relação anual e somaram 10,109 milhões de metros cúbicos. Na comparação com o último trimestre do ano passado, o declínio é maior, de 8,3%.

A margem bruta totalizou 6,7% da receita líquida no primeiro trimestre deste ano, com queda de 0,7 ponto porcentual ante igual período de 2017 e de 1,1 ponto na comparação trimestral.

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A margem Ebitda ajustada ficou em 3,4%, com avanço pequeno de 0,2 ponto na relação anual e queda de 0,4 ponto na trimestral. A margem Ebitda ajustada por metro cúbico somou R$ 76, o que representa avanço de 20,6% ante o primeiro trimestre de 2017 e queda de 5% na comparação com os últimos três meses do ano passado.

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O resultado financeiro encerrou março com uma despesa líquida de R$ 46 milhões, o que implica uma melhora de 68,9% ante o primeiro trimestre do ano passado e de 48,3% na comparação trimestral. As melhoras se devem à redução do endividamento líquido, a menores taxas de CDI no País e à variação positiva do resultado de operação de hedge.

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