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Lucro da Dow Chemical supera estimativas com crescimento de margens com plásticos

Por SWETHA GO
Atualização:

A Dow Chemical teve lucro melhor que o esperado diante de margens crescentes pelo nono trimestre consecutivo no negócio de plásticos, o maior da companhia, devido a custos baixos de matérias-primas. A unidade de plásticos de performance da Dow se beneficiou com o rápido crescimento do xisto nos Estados Unidos, o que manteve os preços de máterias-primas como etano e nafta baixos, dando à empresa uma vantagem sobre a indústria europeia de petroquímicos que depende de petróleo. No entanto, o negócio de petroquímica da companhia na Europa está agora posicionada para se beneficiar da recente queda nos preços do petróleo. "O que costumava ser negativo se tornou um positivo", disse à Reuters o presidente-executivo Andrew Liveris. "Nossos processadores de nafta (na Europa) vão gerar um resultado que não geravam alguns meses atrás". Mas Liveris disse que pode haver alguma "pressão no curto prazo" devido ao excesso de oferta. Processadores de nafta na Europa são responsáveis por um terço da capacidade total da Dow. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) na unidade de plásticos de performance cresceu 31 por cento para 1,27 bilhão de dólares no terceiro trimestre. A unidade fabrica produtos usados por fabricantes de brinquedos, montadoras e a indústria de embalagens. O lucro líquido da Dow para acionistas ordinaristas subiu 43 por cento, para 852 milhões de dólares, ou 0,71 dólar por papel. O lucro ajustado alcançou 0,72 dólar por ação, acima da mediana de estimativas de 0,68 dólar por papel entre analistas, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. A Dow, que fabrica de inseticidas a plásticos, disse que a receita cresceu 5 por cento, a 14,41 bilhões de dólares, acima da mediana projetada por analistas, de 14,31 bilhões de dólares. (Por Swetha Gopinath)

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