PUBLICIDADE

Lucro da Gerdau mais do que dobra no 4º trimestre

Por LUANA PAVANI E CHIARA QUINTÃO
Atualização:

O lucro líquido da Gerdau mais do que dobrou no quarto trimestre de 2009, saindo de R$ 311 milhões no mesmo trimestre de 2008 para R$ 643,5 milhões. No acumulado do ano, entretanto, o lucro apresentou queda de 79,6%, para R$ 1,005 bilhão, ante R$ 4,945 bilhões em 2008. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 1,2 bilhão no 4º trimestre de 2009, ante R$ 1,452 bilhão no mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda ficou em 19,6%, 4,2 pontos percentuais acima do mesmo período de 2008. Em 2009, o Ebitda foi de R$ 3,815 bilhões, 61,9% menor que os R$ 10,024 bilhões de 2008. A receita líquida do 4º trimestre de 2009 somou R$ 6,363 bilhões, 32,4% menor que no mesmo período do ano anterior, de R$ 9,420 bilhões. No ano, a receita também teve queda, de 36,6%, para R$ 26,540 bilhões, ante R$ 41,908 bilhões no exercício de 2008.ProduçãoA Gerdau registrou produção de aço bruto de 3,836 milhões de toneladas no quarto trimestre de 2009, 4,7% menor que a do terceiro trimestre do ano passado, mas 17,5% maior que a do último trimestre de 2008. A redução de 22,6% da produção da companhia na América do Norte em função da sazonalidade e da queda na reposição de estoque foi o principal motivo para a retração do volume ante o terceiro trimestre. Em parte, essa redução foi compensada pelo aumento da produção de aços especiais, que cresceu 22%. A produção de aço bruto no Brasil aumentou 2,1%. Na América Latina, houve queda de 1,4%.A produção de laminados foi de 3,180 milhões de toneladas, com queda de 4,3% em relação ao terceiro trimestre, mas alta de 19% ante o quarto trimestre de 2008. A América do Norte foi a principal responsável pela redução, com queda de 24,2%. No Brasil, a companhia registrou aumento de 11,2%, com destaque para o crescimento da produção de laminados em Ouro Branco (MG). Na América Latina, houve redução de 6,6%, devido a paradas programadas para manutenção de laminadores em algumas unidades.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.