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Lucro da Syngenta cai 5% no 1º semestre

Por AE
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A companhia de agroquímicos Syngenta anunciou nesta quarta-feira, 24, um lucro líquido de US$ 1,409 bilhão no primeiro semestre de 2013, 5,2% menor frente aos US$ 1,487 bilhão registrados no mesmo intervalo de 2012. Sem considerar despesas de reestruturação e a depreciação de ativos, a empresa lucrou US$ 15,92 por ação no período, ante US$ 17,03 nos seis primeiros meses do ano passado, conforme o balanço divulgado no site.Mas a receita cresceu 2% em relação aos US$ 8,265 bilhões apurados no primeiro semestre de 2012, para US$ 8,39 bilhões, devido ao expressivo aumento das vendas em todas as regiões de atuação do grupo, com exceção da América do Norte. O destaque ficou para América Latina, onde a Syngenta faturou US$ 1,174 bilhão de janeiro a junho de 2013, 13% mais que os US$ 1,043 bilhão verificados na primeira metade do ano passado. Na região da Ásia-Pacífico, as vendas aumentaram 6% no primeiro semestre de 2013, para US$ 1,057 bilhão. Na Europa, África e Oriente Médio, o crescimento foi de 5%, para US$ 3,165 bilhões. Por outro lado, a receita na América do Norte caiu 5% na comparação com a primeira metade de 2012 - quando o grupo suíço teve ganho não recorrente de US$ 256 milhões com royalties de uma tecnologia de milho -, para US$ 2,628 bilhões. "Continuamos buscando oportunidades para expandir o leque de tecnologias disponíveis ao produtor nos mercados emergentes", disse Mike Mack, executivo-chefe da Syngenta. Segundo ele, a aquisição recentemente anunciada da MRI, principal produtora de sementes de milho da Zâmbia, faz parte dos planos da empresa de criar um negócio de US$ 1 bilhão na África até 2022.A companhia informou ainda que prevê uma aceleração do ritmo de expansão das vendas no segundo semestre deste ano, com base em uma perspectiva positiva para os negócios na América Latina e na Ásia-Pacífico. "Para 2013, estamos no caminho de apresentar um crescimento de vendas em linha com a meta de longo prazo", afirmou Mack. A Syngenta projeta uma receita integrada de US$ 25 bilhões para 2020, de acordo com o balanço.

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