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Lucro da Usiminas sobe no 2o tri, receita avança 18%

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Por Redação
Atualização:

A demanda aquecida por produtos siderúrgicos garantiu à Usiminas, a maior produtora de aços planos da América Latina, um aumento de 7 por cento no seu lucro no segundo trimestre do ano. A empresa encerrou o período de abril a junho, com um lucro líquido de 861 milhões de reais, ante 802 milhões de reais no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, o lucro da siderúrgica mineira avançou 4 por cento, para 1,507 bilhão de reais. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) do segundo trimestre somou 1,458 bilhão de reais, um ganho de 18 por cento em relação ao resultado do segundo trimestre de 2007, de 1,233 bilhão de reais. As vendas físicas da empresa caíram 3 por cento no período, mas a receita líquida saltou 18 por cento, para 3,973 bilhões de reais. "Além de apresentar resultados sólidos e consistentes, comprovados pelos números registrados no período, a Usiminas reitera ao mercado seus planos de reforçar e expandir sua posição no Brasil e ampliar suas aspirações no mercado internacional", afirmou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). No início de julho, a empresa anunciou seu projeto de aceleração de crescimento, que consumirá 14,1 bilhões de dólares em investimentos até 2012 e que inclui a construção de uma usina de placas, a terceira unidade de produção de aço da companhia no país. A nova usina, que substitui o plano anterior da Usiminas de ampliar a capacidade de produção de sua tradicional unidade de Ipatinga, em Minas Gerais, terá capacidade de 5 milhões de toneladas por ano até 2012, e exigirá investimentos de 5,7 bilhões de dólares. A maior produtora de aços planos da América Latina tem avaliado aquisiçoõs de ativos siderúrgicos nos Estados Unidos, Euripa e América Central, processo que faz parte da estratégia de internacionalização da empresa, segundo revelou em julho o presidente-executivo da siderúrgica, Marco Antonio Castello Branco. As ações preferencias da empresa, negociadas na bolsa de Valores de São Paulo, acumulam no ano uma valorização de aproximadamente 4 por cento. (Reportagem de Renato Andrade; Edição de Vanessa Stelzer)

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