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Lucro do Itaú tem expansão de 45% em 2021 e soma R$ 26,9 bilhões

Carteira de crédito passou da marca de R$ 1 trilhão no ano passado, com alta de 18% sobre 2020; presidente da instituição destacou avanços em meios digitais

Foto do author Matheus Piovesana
Foto do author Altamiro Silva Junior
Por Matheus Piovesana (Broadcast) e Altamiro Silva Junior (Broadcast)
Atualização:

O Itaú Unibanco, maior banco da América Latina, fechou o quarto trimestre de 2021 com lucro líquido recorrente gerencial de R$ 7,16 bilhões, um salto de 32,9% em relação ao mesmo período de 2020, quando a instituição foi afetada pelos efeitos da pandemia da covid-19 sobre o custo de crédito. No ano de 2021, o lucro do Itaú subiu 45% ante 2020, para R$ 26,9 bilhões – mas ficou aquém do recorde histórico da instituição, que teve ganho de R$ 28,4 bilhões em 2019. 

A carteira de crédito do Itaú foi a R$ 1,027 trilhão no fim do ano passado, com alta de 18,1% em relação ao mesmo período de 2020. Já os ativos totais do banco chegaram a R$ 2,17 trilhões, ficando quase estáveis no comparativo anual, enquanto o patrimônio líquido foi a R$ 144,6 bilhões – 6% acima do registrado um ano antes.

Lucro do Itaú ficou 5,22% acima do esperado por oito instituições financeiras. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Com o crescimento das operações de crédito, a margem financeira com clientes também subiu: foi a R$ 19,9 bilhões, alta de 24,3% no período de um ano. Por outro lado, o custo do crédito, que indica as despesas do Itaú com provisões contra a inadimplência, subiu 2,8% em igual comparação, para R$ 6,2 bilhões. 

A inadimplência acima de 90 dias, por sua vez, caiu 0,1 ponto porcentual entre o terceiro e o quarto trimestre, para 2,5%, mas subiu 0,2 ponto em 12 meses.

Em nota à imprensa, o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho, disse que a instituição está pronta para seguir crescendo neste ano. “Esperamos expandir nossa carteira de crédito de forma sustentável e retomar os resultados recorrentes em níveis superiores aos de antes da pandemia”, disse. “Nossa perspectiva para 2022 considera a manutenção da trajetória de recuperação e de bons resultados que obtivemos no ano passado.”

Maluhy afirmou ainda que o conglomerado começou o ano com “avanços importantes” em sua transformação cultural e digital, que se refletiram nos resultados do quarto trimestre.

Já o diretor financeiro do Itaú, Alexsandro Broedel, destacou que o banco está conseguindo ampliar a satisfação de seus clientes graças ao investimento digital e que, ao mesmo tempo, tem tido bom resultado financeiro. “Saímos desse período fortalecidos e muito bem posicionados para mantermos a rota de crescimento em 2022”, apontou. 

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