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Lucro do Santander Brasil sobe 111,9% no 1º trimestre

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Por Altamiro Silva Junior (Broadcast)
Atualização:

O Banco Santander apresentou lucro líquido de R$ 1,763 bilhão no primeiro trimestre de 2010 no Brasil, o que representa uma expansão de 111,9% em relação ao mesmo período de 2009, considerando o balanço no padrão IFRS. Os ativos totais do banco encerraram março em R$ 316,048 bilhões, valor praticamente estável em relação ao fechamento de dezembro do ano passado (R$ 315,972 bilhões). O patrimônio líquido ficou em R$ 70,729 bilhões, também estável em relação a dezembro. O Brasil foi um dos principais responsáveis pelos resultados globais do Santander, respondendo por 20% dos ganhos. Na manhã de hoje, o banco espanhol anunciou aumento de 6% no lucro mundial, que atingiu a marca de 2,22 bilhões de euros (US$ 2,94 bilhões).InadimplênciaO índice de inadimplência da carteira de crédito do Santander no Brasil fechou março em 7%, considerando-se os empréstimos vencidos há mais de 90 dias. O indicador caiu na comparação com dezembro, quando estava em 7,2%. Foi o segundo trimestre consecutivo de redução. Já a comparação anual mostra uma piora. O indicador estava em 6% em março do ano passado. Tanto na pessoa física como na jurídica, o índice de inadimplência mostra tendência de queda nos últimos meses. Na pessoa física, a inadimplência fechou o trimestre em 8,8%, abaixo dos 9,3% de dezembro. Em março de 2009, estava em 8,6%. Para as pessoas jurídicas, a inadimplência ficou em 5,3%, estável na comparação com dezembro, mais está abaixo do pico, atingido em setembro do ano passado (6,1%). Em março de 2009, ficou em 4,3%. Apesar da tendência de queda da inadimplência, o banco aumentou as provisões no trimestre. As provisões líquidas somaram R$ 629 milhões no período, o que representa um aumento de 12,5%. Segundo o banco, esse aumento ocorreu por causa de contingências trabalhistas, cíveis e fiscais. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa somaram R$ 2,403 bilhões no primeiro trimestre, aumento de 1,8% em 12 meses e de 11,9% em relação ao quarto trimestre de 2009.Na carteira de crédito de pessoa física, os produtos que apresentaram maiores crescimentos foram cartões de crédito (23%), consignado (33%) e crédito imobiliário (15%). Na pessoa jurídica, o Santander destaca que, apesar da queda de 6,7% da carteira em 12 meses, os financiamentos já vêm apresentando recuperação em março, o que indica que nos próximos trimestres pode haver melhora dessa carteira.

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