30 de outubro de 2014 | 19h47
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou lucro líquido consolidado de R$ 390 milhões no terceiro trimestre de 2014. O resultado é 9,3% superior ao apurado pela companhia no mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano até setembro, o lucro do GPA chegou a R$ 1,087 bilhão, aumento de 53,3% na comparação anual.
A companhia divulga ainda um lucro líquido após participação de acionistas não controladores. Por este critério, o lucro do terceiro trimestre foi R$ 276 milhões, queda de 2,1% ante o mesmo trimestre de 2013. Em nove meses, este lucro chegou a R$ 784 milhões, crescimento de 39,9%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado do GPA de julho a setembro foi R$ 1,168 bilhão, expansão de 12,7%. De janeiro a setembro, o Ebitda alcançou R$ 3,308 bilhões, crescimento de 31,9%.
O GPA já havia divulgado seu resultado de vendas para o terceiro trimestre. O grupo teve receita líquida de R$ 15,649 bilhões, aumento de 10,9% na comparação com o mesmo período de 2013.
Segmento alimentar. O GPA apurou um lucro líquido de R$ 185 milhões no terceiro trimestre de 2014, crescimento de 4,9% na comparação com igual período do ano anterior, em seu segmento alimentar. Em nove meses, o lucro da divisão que inclui as bandeiras Extra, Pão de Açúcar e Assaí chegou a R$ 539 milhões, aumento de 61,5%.
O Ebitda da operação de alimentos ficou em R$ 593 milhões entre julho e setembro, expansão de 8,5%. No acumulado do ano até setembro, o Ebitda deste negócio chegou a R$ 1,685 bilhão, elevação de 28%.
A companhia divulga ainda um Ebitda ajustado que elimina receitas e despesas extraordinárias, o qual chegou a R$ 608 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 7,7%.
O GPA divulgou ainda que a margem bruta deste segmento cresceu no terceiro trimestre ante igual período do ano anterior. A margem ficou em 25,1% de julho a setembro, ganho de 0,4 ponto porcentual.
Em trimestres anteriores, o GPA vinha registrando perdas de margem bruta na comparação anual em alimentos por conta de uma estratégia de preços mais agressiva. A estratégia, porém, já vinha sendo adotada desde o segundo trimestre de 2013 e por isso se esperava uma pressão menor em razão de uma base de comparação mais favorável.
Ainda assim, a companhia ressaltou a maior participação da bandeira Assaí nas vendas. O formato de atacado de autosserviço do Assaí tradicionalmente tem margens menores do que outros modelos de loja.
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