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Lucros corporativos levam bolsas em NY a máximas desde 2008

Por CHUCK MIKOLAJCZAK
Atualização:

Uma nova leva de resultados corporativos levantou as ações do mercado norte-americano para seus melhores patamares desde junho de 2008 nesta terça-feira, renovando o otimismo de que o aumento dos lucros permanecerá resistente o bastante para manter as ações em ascensão. O Dow Jones avançou 0,93 por cento, para 12.595 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,90 por cento, para 1.347 pontos. O Nasdaq registrou avanço de 0,77 por cento, para 2.847 pontos. O S&P 500 superou o patamar de 1,344 pontos, visto como um ponto técnico de resistência que o índice precisava ultrapassar para obter novos ganhos. A Ford a 3M e a United Parcel Services estiveram entre as empresas que impressionaram o mercado, dando continuidade a uma série de resultados melhores que os esperados. A 3M e a UPS também revisaram para cima suas projeções anuais de lucro. "As multinacionais estão reportando bons resultados e falando sobre coisas boas que vêm a seguir -- essas empresas são grandes, grandes blue chips que estão começando a ver uma luz", disse Joseph Benanti, diretor administrativo da Rosenblatt Securities em Nova York. As ações da 3M, componente do Dow, avançaram 1,9 por cento enquanto as da UPS subiram 0,9 por cento. Os papéis da Ford tiveram valorização de 0,7 por cento. De acordo com dados da Thomson Reuters, 35 por cento das empresas do S&P 500 reportaram seus resultados até terça-feira, com 76 por cento dos balanços superando as expectativas de analistas. Mas houve algumas decepções --a Coca-Cola teve uma queda de 1,2 por cento e foi a empresa que mais pesou no Dow após ter seus resultados prejudicados pela perda de receita no Japão. A U.S. Steel e a Netflix também viram suas ações caírem após divulgarem seus resultados. Os três principais índices de ações dos EUA atingiram novas máximas no ano e a Nasdaq subiu para seu maior nível desde outubro de 2007. Mas certa cautela permaneceu um dia antes de uma coletiva de imprensa com o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke.

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