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Malaysia Airlines cortará um quarto dos funcionários em reestruturação, diz fonte

20 mil funcionários devem perder seus empregos na companhia que se vê abalada após dois desastres aéreos

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Por Redação
Atualização:
. Sepang (Malaysia), 24/08/2014.- Malaysia Airlines aircraft are seen shortly after sunrise at the Kuala Lumpur International airport in Sepang, Malaysia, 24 August 2014. The remains of three Malaysians on a commercial airliner that was allegedly shot down by Ukrainian rebels arrived in Kuala Lumpur. Two of the victims were identified as Malaysia Airlines flight MH17 chief steward Mohd Ghafar Abu Bakar and passenger Ng Shi Ing, a university lecturer. The identity of the third was withheld at the request of the family. Forty three of the 298 people on the fatal flight from Amsterdam to Kuala Lumpur were Malaysian citizens. (Malasia) EFE/EPA/AZHAR RAHIM Foto: Azhar Rahim/EFE

Cerca de um quarto do quadro de 20 mil funcionários da Malaysia Airlines deve ser cortado dentro de um plano de reestruturação para a companhia deficitária, que foi impactada por dois desastres aéreos neste ano, disse uma fonte com conhecimento direto do assunto.

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O plano de reestruturação, que será revelado ainda nesta semana, incluirá cortes de rotas e de 5 mil a 6 mil postos de trabalho, segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato. A fonte não estava autorizada a discutir o plano publicamente.

O controlador majoritário da companhia aérea, o fundo estatal Khazanah Nasional [KHAZA.UL] da Malásia, deve anunciar o plano para reestruturar a companhia a partir de 28 de agosto.

O Khazanah, que detém 69,37 por cento da companhia aérea, conhecida formalmente como Malaysian Airline System (MAS, na sigla em inglês), disse no começo deste mês que fechará o capital da MAS em um negócio de 435 milhões de dólares.

A MAS deve anunciar seus resultados do segundo trimestre em 28 de agosto. Espera-se uma ampliação nas perdas da companhia. A MAS tem enfrentado uma desaceleração nos negócios desde que o desaparecimento inexplicado do voo MH370 em março levou a companhia aérea ao seu pior desempenho trimestral em dois anos no período de janeiro a março.

Os problemas da companhia se aprofundaram em 17 de julho, quando o voo MH17 foi abatido sobre a Ucrânia, matando todas as 298 pessoas a bordo.

(Por Yantoultra Ngui)

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