29 de junho de 2011 | 14h32
Em 2010, a aquisição de maior valor foi realizada pela Vale, que comprou participação da BSG Resources Guinea Ltda. por US$ 2,5 bilhões. Mas, nos últimos quatro anos, a empresa que mais se destacou na estratégia de aquisições foi a companhia de alimentos Marfrig, que no período adquiriu mais de 40 empresas, ativos e marcas no exterior.
"Ao mesmo tempo em que impõe desafios às empresas que têm subsidiárias comerciais no exterior e que usam a produção feita no Brasil para abastecimento do mercado internacional, o câmbio barateia a aquisição de empresas lá fora", disse o professor da Fundação Dom Cabral e coordenador do ranking, Sherban Leonardo Cretoiu.
As subsidiárias das transnacionais brasileiras estão localizadas principalmente na América do Sul, com 30,9% do total. Em segundo lugar, com 21,1%, vem a Europa, seguida por Ásia (16,8%), América do Norte (12,6%), África (9,6%), América Central (7,4%) e Oceania (1,7%).
"A proximidade geográfica e cultural com o Brasil muitas vezes torna a América do Sul atraente para investimentos, principalmente na fase de início do processo de internacionalização", informa o relatório que acompanha o ranking.
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