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McDonald’s prevê abrir 18 mil vagas no Brasil em 2019

Total de contratações estimado pela rede de fast-food é 20% superior ao número de vagas aberto em 2018

Por Dayanne Sousa
Atualização:

Cerca de 18 mil novas vagas de emprego devem ser criadas pelos restaurantes do McDonald’s no Brasil em 2019 – uma expansão de 20% sobre o ano passado. Otimista com a recuperação do consumo, o presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, Paulo Camargo, afirmou que a rede deverá atingir o maior ritmo de crescimento desde o início da crise, em 2015.

Maior franquia independente do McDonald’s no mundo, a Arcos Dorados encerrou o mês de setembro com 939 restaurantes no Brasil. Houve inaugurações durante os últimos meses de 2018, mas os números ainda não são públicos. A companhia emprega majoritariamente jovens, que estão em sua primeira experiência no mercado de trabalho. Cerca de 90% do quadro de funcionários no Brasil é formado por colaboradores de até 25 anos.

McDonald's deve revisar aportes no País para cima. Foto: Reuters/Gary Cameron

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A meta da Arcos Dorados, divulgada no ano passado, era investir até R$ 1,25 bilhão no Brasil durante o triênio que se encerra em 2019. Os investimentos previstos incluíam expansão e modernização dos restaurantes, que passaram a incorporar novas tecnologias, como totens de autoatendimento. Em meio ao otimismo com a abertura de novos pontos de venda, a empresa deve, no entanto, atualizar a previsão de investimentos em breve.

“Já temos a liderança desse mercado (de alimentação) e pretendemos ampliá-la”, disse Camargo. O executivo afirma que hoje seria necessário somar o faturamento de ao menos cinco das cadeias de fast-food concorrentes para se atingir o tamanho do McDonald’s no Brasil. Ainda assim, enxerga oportunidades de expansão para novas cidades no interior ou bairros mais distantes do centro em grandes capitais.

O momento mais otimista vem depois de a Arcos Dorados ter passado por diversas mudanças na condução dos negócios. Camargo comenta que os anos da crise econômica no País foram anos de “defesa do fluxo de caixa”, ou seja, em que o investimento em expansão deixou de ser prioridade. Enquanto o McDonald’s adotou um crescimento mais compassado, outras redes, como o Burger King, investiram fortemente. A rede que tem o fundo 3G como o sócio abriu cerca de cem lojas por ano desde 2011, a maioria delas própria.

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