PUBLICIDADE

Publicidade

Mercedes-Benz vai contratar quase 1 mil temporários em SP

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira que vai contratar 950 funcionários temporários para sua fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo. As contratações vão reforçar terceiro turno de produção da unidade. A fábrica paulista da companhia emprega atualmente 13 mil funcionários, dos quais 9 mil em linha de produção. O aumento da base de pessoal ocorre depois que a empresa, segunda maior fabricante de caminhões do país atrás da Volkswagen, anunciou no ano passado investimento de 1,5 bilhão de reais para expandir a produção na unidade até 2012. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, desde setembro de 2009, a Mercedes-Benz de São Bernardo contratou 1.900 trabalhadores. As novas vagas divulgadas nesta quinta-feira são por tempo determinado de um ano, segundo a entidade. Procurada, a Mercedes-Benz confirmou as contratações. O anúncio ocorre também após a norte-americana NC2, uma joint-venture entre Navistar e Caterpillar, ter anunciado no final de 2010 planos para ter uma fábrica de caminhões no Brasil com meta de ser uma das cinco maiores do setor no país até 2015. O sindicato informou que dos 950 funcionários, "550 vão viabilizar a criação do terceiro turno em áreas da produção que ainda não operavam nesse sistema. Hoje, dois terços da linha na fábrica do ABC já trabalham em três períodos". Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas de caminhões no Brasil subiram 17,5 por cento, a 68.155 unidades. A Mercedes-Benz, que atua em todos os segmentos do mercado, de semileves a pesados, apurou no período vendas de 17.035 unidades, expansão de 8,5 por cento sobre os cinco primeiros meses de 2010. A empresa também atua no segmento de ônibus no país. Além das contratações em São Bernardo, a Mercedes-Benz também está abrindo 300 postos de trabalho em sua fábrica na Argentina, informou a companhia. (Por Alberto Alerigi Jr.)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.