PUBLICIDADE

Publicidade

Microsoft planeja investir para atender mercado local

Brasil é um dos cinco países onde a Microsoft possui centros de pesquisa e desenvolvimento

Por Adriana Chiarini e da Agência Estado
Atualização:

A Microsoft tem planos de investimento no Brasil voltados para o mercado local, informou o presidente da companhia no País, Michel Levy. De acordo com ele, após a crise econômica internacional, "a corporação está olhando o Brasil talvez como um dos cinco mercados mais importantes" para a empresa, de matriz americana.Na mesma linha, o presidente da empresa para América Latina, Hernán Rincón, disse que o presidente da companhia, Steven Ballmer, virá ao Brasil este ano fazer um anúncio. "A América Latina é a parte do mundo que mais rapidamente está se recuperando, principalmente a parte sul, com Brasil, Chile, Peru e Argentina", afirmou Rincón. Ele fugiu, porém, de pergunta sobre de quanto vai ser o investimento. "Estamos sempre investindo", disse.Segundo Rincón, o Brasil é um dos cinco países onde a Microsoft possui centros de pesquisa e desenvolvimento. Os outros são Estados Unidos, China, Índia e Irlanda. No Brasil, a empresa tem centros no Rio de Janeiro e em São Paulo.Levy comentou também o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) que o governo está preparando. Para ele, "o País ganha" com o plano, independentemente da escolha de reativar ou não a Telebrás, ou das alternativas de usar outra estatal ou deixar por conta da iniciativa privada.De acordo com Levy, a banda larga representa hoje um gargalo. "Os países que investiram nisso deram um salto em produtividade e tecnologia", afirmou, citando como exemplo a Coreia. "Achamos (o PNBL) fundamental como alavanca para os nossos produtos", disse.Rincón e Levy participaram do lançamento de projeto em que funcionários da Microsoft vão treinar 2.250 alunos e cerca de 200 professores da rede pública de ensino, além de instrutores dos telecentros da Prefeitura do Rio de Janeiro. "Temos esse acordo com vários níveis de governo", disse Levy.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.