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Mina de Goro, da Vale, está no prazo apesar de atraso em duto

Por CAMERON FRENCH
Atualização:

O atraso na construção de um duto para resíduos no projeto da Vale na Nova Caledônia, Goro, não teve nenhum efeito sobre o cronograma original ou sobre as estimativas de custo para o projeto de níquel, afirmou um porta-voz da companhia na terça-feira. A Vale interrompeu a instalação de um duto destinado ao escoamento de água processada no início deste ano, após enfrentar a oposição de ambientalistas e habitantes locais no território francês localizado no Pacífico. A construção do restante da mina continua e a Vale diz que espera chegar em breve a um acordo com os grupos para retomar o trabalho no duto em julho. "Ainda é um projeto de 3,2 bilhões de dólares", disse à Reuters o porta-voz da Vale, Cory McPhee. "Não houve mudança no orçamento nem ao cronograma". Ele reafirmou a expectativa da empresa de que a mina deve iniciar a produção no final de outubro ou início de novembro. McPhee explicou que grupos locais foram contra o posicionamento do duto em uma área ecologicamente sensível, mas que especialistas tinham aprovado os planos da empresa. "Tecnicamente, temos permissão para instalar o duto, mas ao mesmo tempo garantir que tenhamos um bom relacionamento com nossos vizinhos é muito importante para nós e é por isso que suspendemos temporariamente a instalação, para dialogar com eles", disse McPhee. A Vale obteve a Goro quando adquiriu a produtora de níquel canadense Inco, em 2006. Com capacidade total, Goro deve produzir 60 mil toneladas de níquel por ano.

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