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Mineradora Anglo American tem prejuízo de US$ 5,62 bi em 2015

Resultado foi afetado pela queda nos preços das commodities e por uma baixa contábil de US$ 5,7 bi; empresa, no entanto, mostra otimismo com projeto Minas-Rio

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Por Redação
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A Anglo American informou nesta terça-feira, 16, que registrou prejuízo líquido de US$ 5,6 bilhões no ano de 2015, resultado pior que o prejuízo líquido de US$ 2,5 bilhões do ano anterior. A receita caiu 26% na mesma comparação, para US$ 23 bilhões. A empresa teve prejuízo antes de impostos de US$ 5,45 bilhões no ano passado. 

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Os resultados da mineradora listada em Londres foram afetados por uma baixa contábil de US$ 5,7 bilhões e pelos preços mais baixos das commodities. 

Por outro lado, a companhia afirmou prever que o projeto Minas-Rio atinja fluxo de caixa positivo neste ano. Além disso, a mineradora anunciou uma série de medidas para gerar um fluxo de caixa positivo em 2016, além de ter como meta vender de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões em ativos no ano atual, acima dos US$ 2 bilhões antes previstos para este ano e o próximo.

Mineroduto Minas-Rio, da Anglo American, é o maior do mundo Foto: Divulgação

A Anglo American planeja usar a receita extra para reduzir sua dívida líquida para menos de US$ 10 bilhões até o fim de 2016, de US$ 12,9 bilhões no fim de dezembro. Além disso, busca restaurar sua nota de crédito para o nível de grau de investimento, após a agência Moody's rebaixar o papel ao grau especulativo na segunda-feira. 

As ações da Anglo American caíram 67% ao longo do último ano, o pior desempenho entre as integrantes do índice FTSE-100 da Bolsa de Londres, diante da queda nos preços das commodities, por causa da desaceleração na China e do excesso de oferta de commodities pelo mundo.

Em dezembro, a Anglo anunciou um plano mais agressivo para se desfazer de até 60% de seus ativos e cortar mais que 50% de sua força de trabalho, para se concentrar em menos ativos, mais rentáveis, e gerar lucro mesmo com o preço baixo das commodities. Agora, ela pretende se desfazer de 70% de seus ativos, para se concentrar em três commodities: cobre, diamante e platina. (Com informações da Dow Jones Newswires).

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