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Ministério impede trânsito de animais do Amazonas para Rondônia

Por Agencia Estado
Atualização:

Brasília, 20 - Para evitar que a febre aftosa se alastre pelos estados vizinhos ao Amazonas, o governo decidiu proibir o transporte de animais vivos, produtos e subprodutos do Estado para Rondônia. A informação é da assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura. Rondônia é o único estado do Norte do País com reconhecimento de área livre de febre aftosa com vacinação. O rebanho bovino do Estado soma 10 milhões de cabeças, atrás do Pará. "Estamos trabalhando para manter o status sanitário que conquistamos", afirmou o delegado federal substituto de Agricultura em Rondônia, Dilter Rigolon. O Estado exporta miúdos de boi para países da Ásia. No último dia 10, o governo confirmou um foco de febre aftosa, o segundo do ano, em propriedade do município de Careiro da Várzea, próximo a Manaus. Nos demais estados que fazem divisa com o Amazonas, a vigilância sanitária será intensificada, com pelo menos 50 pessoas, entre fiscais agropecuários, policiais militares e soldados do Exército e da Aeronáutica, nas ações de fiscalização. O registro do foco levou a Rússia a suspender, na sexta-feira, as importações de carnes do Brasil. De acordo com a assessoria de imprensa, as barreiras sanitárias foram montadas em pontos estratégicos. Entre eles, o aeroporto de Porto Velho, os dois portos da capital, o Distrito de Calama (Baixo Madeira), a BR-319, Candeias e a Balsa de Machadinho do Oeste. Além da Delegacia Federal de Agricultura, o trabalho envolve a Secretaria Estadual de Agricultura, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário de Rondônia e o Fundo Emergencial de Febre Aftosa. Rigolon lembrou que a fiscalização é rigorosa e citou a apreensão de uma carga de couro que estava sendo transportada do Amazonas para o Rio Grande do Sul. Segundo ele, o material, apreendido na semana passada, foi incinerado.

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