13 de outubro de 2014 | 13h35
Um programa para compensar vítimas de um componente de ignição defeituoso em veículos da General Motors aprovou três novos casos de mortes vinculadas ao problema, elevando o número total de vítimas fatais para 27, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira pelo advogado que supervisiona o programa.
Desde que começou a aceitar pedidos de indenização em 1o de agosto, o programa já recebeu um total de 1.371 queixas envolvendo mortes e ferimentos, segundo relatório divulgado pelo advogado Kenneth Feinberg, indicado pela GM para supervisionar o programa. O relatório relacionou todas as queixas recebidas e aprovadas até sexta-feira.
A GM tem sido criticada neste ano por ter esperado 11 anos para começar a fazer recalls de milhões de carros com problemas na ignição e vinculados às mortes.
A ignição pode sair de posição, desligando o veículo e desativando airbags. O defeito no componente levou a um recall de 2,6 milhões de veículos este ano.
Até agora, 52 pedidos de indenização foram aprovados, incluindo as 27 mortes e 25 feridos, segundo o relatório.
O programa continuará a receber queixas até 31 de dezembro em nome de indivíduos feridos ou mortos em acidentes que podem ter sido causados pelo defeito.
(Por Jessica Dye)
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