
30 de agosto de 2010 | 17h18
O inquérito foi instaurado na semana passada, após representação apresentada no início do ano pela advogada Telma Hirata, que atuava no escritório Gorentzvaig Sociedade de Advogados. Conforme entendimento da advogada, a negociação entre Petrobras e Braskem representaria mais uma etapa do processo de vendas de ativos petroquímicos pela União (controladora da Petrobras), sem a devida adequação do negócio à Lei de Desestatização, que prevê a realização de uma disputa formal por esses ativos.
O tema é recorrente nas últimas negociações do setor. Desde a década de 1980 o empresário Boris Gorentzvaig, sócio da Petroquímica Triunfo e atual advogado de Telma Hirata, disputa com a Petrobras o controle da petroquímica instalada no Rio Grande do Sul.
Nos últimos dois anos, o tema voltou a ganhar força, após a Petrobras negociar com a Odebrecht (controladora da Braskem) a venda da Quattor para a Braskem. A Quattor havia sido criada em 2008 a partir da união de ativos petroquímicos da Unipar e da estatal, que comprara a Suzano Petroquímica no ano anterior.
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