16 de outubro de 2013 | 13h20
"Além disso, o pré-sal não trouxe o aumento de produção da estatal. A Petrobras se encontra constrangida, com uma perda de valor de US$ 300 bilhões, de acordo com estudo feito por acionistas minoritários", exemplificou. "Já as mudanças recentes no sistema elétrico não trouxeram problemas apenas para Cesp a Cemig, mas afetaram o grupo Eletrobras como um todo, que também ficou constrangido."
Calabi criticou ainda os entraves jurídicos para os projetos de infraestrutura, que já sofrem, segundo ele, com os problemas de regulação das agências. "Os que analisam as questões ambientais deveriam aprender um pouco de contabilidade porque só veem a coluna de débito, só veem impacto e não relativizam os ganhos que possam existir", disse. "O Ministério Público, o Tribunal de Contas, por exemplo, são fundamentais, mas têm regras exageradas", afirmou, em seminário organizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), em São Paulo.
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