
10 de setembro de 2014 | 18h13
"Em função da redução da demanda do mercado automotivo brasileiro registrada nos últimos meses, e como tem tem sido aplicada por outros fabricantes do setor. A Nissan decidiu adotar a suspensão temporária do contrato de trabalho para 279 funcionários", afirmou a empresa, em nota.
A montadora japonesa inaugurou sua primeira fábrica "exclusiva" no Brasil abril, com investimentos de R$ 2,6 bilhões para produção de modelos compactos. Na época, o presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou que a meta era alcançar 5% do mercado brasileiro de veículos. A Nissan também produz veículos junto com a Renault em São José dos Pinhais (PR).
A unidade de Resende, com capacidade de produzir 200 mil veículos e motores por ano, tem cerca de 1.800 funcionários. A empresa não informou por quanto tempo vale a suspensão.
Segundo a companhia, a medida teve aprovação do sindicato dos trabalhadores e visa a preservar os empregos. Segundo a Nissan, a decisão não afetará o abastecimento das concessionárias.
"A Nissan reafirma que mantém todos os seus investimentos e projetos previstos para o Brasil", complementa a nota.
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