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Nubank diz que CEO só receberá bônus de até R$ 680 mi se ficar na companhia por cinco anos

Na última semana, a remuneração prevista para a diretoria do fintech neste ano chamou atenção do mercado; empresa pagará até R$ 804,4 milhões a seus oito diretores

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Por Redação
Atualização:

O Nubank informou nesta segunda-feira, 2, que o pagamento do bônus multimilionário ao CEO David Vélez, relevado em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários na semana passada, só será pago se o executivo permanecer na empresa pelos próximos cinco anos. O valor do bônus pode chegar a R$ 680 milhões.

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Na nota, o Nubank lembra que Vélez receberá 1% das ações da fintech caso a cotação dos papéis na Bolsa de Nova York atinja US$ 18,69, e 1% caso chegue a US$ 35,30. Os valores são três e seis vezes mais altos que os do último fechamento do papel, respectivamente. Segundo o Nubank, “praticamente 100%” da remuneração variável de seu CEO nos próximos cinco anos será baseada nesse acordo de permanência mínima na companhia.

O executivo, que aderiu à iniciativa Giving Pledge e se comprometeu a doar sua fortuna em vida, também incluirá na doação os papéis que por ventura receber através do acordo, prossegue a fintech.

O banco digital vai expandir de 20 dias para até 120 dias o período de licença paternidade dos seus funcionários. Foto: Paulo Whitaker/ Reuters

Bônus multimilionário

Na última semana, a remuneração prevista para a diretoria do Nubank neste ano chamou atenção do mercado. Ao todo, a fintech prevê pagar até R$ 804,4 milhões a seus oito diretores, soma superior à prevista pelo Itaú para este ano, por exemplo.

Entretanto, o valor não será dividido de maneira igual entre os diretores. Cerca de 84% do total, ou R$ 678,9 milhões, correspondem ao acordo fechado com Vélez, como mostrou o Broadcast. Fechado antes da estreia do Nubank na Bolsa, o acordo se justificava pela importância do executivo para a companhia. 

Atualmente, David Vélez é o controlador do Nubank, posição que exerce através do veículo de investimento Rua California, que detém ações com direito a “supervoto”. Estes papéis não estão nas Bolsas.

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Neste ano, outros R$ 125,5 milhões serão direcionados à remuneração dos demais membros da diretoria, que não fazem parte do acordo.

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