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NY tem 5a alta seguida por otimismo com empresas

Por ANGELA MOON
Atualização:

As bolsas de valores norte-americanas terminaram em alta pelo quinto pregão consecutivo nesta quinta-feira, maior sequência de ganhos desde novembro, em meio à perspectiva positiva da Procter & Gamble e um bem-sucedido leilão do Tesouro dos Estados Unidos, o que impulsionou a confiança de investidores. O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,84 por cento, para 9.627 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,15 por cento, a 2.084 pontos. O S&P 500 ganhou 1,04 por cento, para 1.044 pontos. A forte demanda por títulos de 30 anos do Tesouro levantou a confiança em ativos norte-americanos, entre eles as ações. O S&P 500 avançou a seu maior nível em quase um ano. Os papéis da Procter & Gamble deram a maior contribuição ao Dow Jones, ganhando 4,2 por cento, depois de a companhia ter reafirmado a previsão de lucros para o atual trimestre e dizer que as vendas melhorarão no próximo quarto. "Não há pressão de venda no mercado. Há mais pessoas que acreditam no mercado, mais sentimento otimista e pessoas começando a acreditar que este rali é real", disse o presidente da Capital Financial Advisory Services, Keith W. Springer, em Sacramento, Califórnia. O S&P acumula agora valorização de 54 por cento frente à mínima de fechamento em 12 anos, atingida em 9 de março. As fabricantes de chips Texas Instruments e ASML aumentaram seus prognósticos de vendas, sinalizando que os consumidores estão gastando com tecnologia pessoal. O índice de companhias de semicondutores subiu 1,8 por cento. Somaram-se ao otimismo os números sobre os pedidos de auxílio-desemprego, que caíram na semana passada ao menor nível desde julho, enquanto um relatório separado do governo mostrou que as importações de bens duráveis subiram a um patamar recorde, sugerindo mais força nos gastos de consumidores norte-americanos. Entre os papéis que exibiram baixa estiveram Monsanto, maior empresa de insumos agrícolas do mundo, que caíram 5 por cento, após a companhia prever o balanço fiscal para 2010 abaixo das estimativas de Wall Street.

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