O presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei de reforma do sistema de saúde norte-americano, selando a maior vitória de sua administração até o momento. Os republicanos, no entanto, contam com a possibilidade de a insatisfação popular com a reforma ajudá-los a conquistar mais assentos no Congresso em novembro, quando os eleitores terão a oportunidade de renovar mais de 30 assentos no Senado e todos os assentos da Câmara dos Representantes.
"Hoje, após quase um século de tentativas. Hoje, após mais de um ano de debate. Hoje, após todos os votos terem sido computados, a reforma dos seguros de saúde tornou-se lei nos Estados Unidos da América", disse Obama. "É conveniente que o Congresso tenha aprovado essa legislação histórica nesta semana, quando ocorre o início da primavera, e que marca um novo período para a América."
No domingo, 21, a Câmara dos Representantes aprovou o projeto de lei com 219 votos a favor e 212 contra. Todos os deputados republicanos opuseram-se à proposta. No entanto, mesmo tendo sido sancionada, a lei ainda deve sofrer modificações, já que senadores democratas pretendem aprovar uma proposta que, entre outras alterações, prevê o aumento dos subsídios aos seguros-saúde.
Os senadores republicanos, por sua vez, pretendem aplicar uma série de emendas que podem obrigar a proposta dos senadores democratas a ser aprovada pela Câmara. Obama disse esperar que o Senado faça melhorias no projeto de lei "rapidamente".
A Casa Branca, a partir de agora, aumentará o esforço para diminuir o receio do público em relação a reforma. Obama viajará para Iowa City, no Estado de Iowa, na quinta-feira, onde falará ao público sobre a nova lei. As informações são da Dow Jones.