25 de março de 2010 | 11h43
As estratégias da recém-criada Odebrecht TransPort têm sido traçadas nos últimos cinco anos, desde que o novo presidente, Marcelo Odebrecht, assumiu o cargo. A empresa será apresentada hoje ao mercado, num momento que ?coincide? com um ambiente de efervescência nos setores público e privado. ?Temos um esforço governamental para atender a essa demanda por infraestrutura, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, e ao mesmo tempo acompanhamos uma consolidação dos segmentos setoriais privados?, disse Geraldo Villin, presidente da Odebrecht TransPort. O executivo paulista, formado em engenharia civil, tem uma trajetória de três décadas na companhia, onde começou como estagiário e construiu a carreira principalmente na área de infraestrutura.
Com a intenção de concentrar esforços nas áreas de transporte e logística, a companhia levou para a nova empresa os projetos que já estavam em andamento e são voltados para esse segmento. A Odebrecht Infraestrutura continua com outros ativos, como a construção da Arena Fonte Nova, na Bahia, e a Rota do Sol, na Colômbia. Os projetos específicos de transporte e logística no Brasil passaram a integrar o portfólio da empresa recém-criada. A ?herança? vai garantir um faturamento já este ano de R$ 502 milhões.
A carteira da TransPort por enquanto está constituída por cinco ativos. Entre eles, o que deve se tornar o maior terminal privado de contêineres do País, com capacidade para operar dois milhões de litros de etanol. Localizado no Guarujá, na margem esquerda do Porto de Santos, o terminal Embraport foi comprado em 2009 em parceria com a Dubai Port World e deve iniciar a operação em 2012. Para a primeira fase de desenvolvimento, estão previstos US$ 500 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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