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Odebrecht e Ipiranga investem em pedágio pré-pago

Por AE
Atualização:

Depois de mais de dez anos de monopólio da Serviços e Tecnologias de Pagamento (STP, dona do Sem Parar), duas novas empresas vão disputar o mercado de sistemas de pagamento eletrônico de pedágios em São Paulo. Em setembro, a DBTrans, que atua no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, recebeu da Agência Reguladora dos Transportes em São Paulo (Artesp) autorização para atuar no Estado. Na terça-feira foi a vez da ConectCar, empresa formada pela Odebrecht TransPort Participações e a Ipiranga, subsidiária do Grupo Ultra. ?Queremos que o ConectCar seja um serviço usado pela massa?, disse Paulo Casena, diretor-presidente da Odebrecht TransPort. Hoje, segundo ele, 35 milhões de veículos utilizam rodovias com pedágios no Brasil. Desse total, apenas 10% usam algum sistema eletrônico de pagamento, como o Sem Parar, que controla as estradas paulistas. ?Queremos ser a opção para esses 90% que não usam ?tags??, disse João Cumerlato, diretor-presidente da nova empresa, batizada com o mesmo nome do serviço. As duas empresas vão investir R$ 150 milhões nos próximos três anos no novo serviço, que será pré-pago. O início da operação está marcado para 1.º de fevereiro, em todas as rodovias com pedágio paulistas. A meta é chegar a todos os Estados com rodovias pedagiadas até o fim de maio. Para ganhar mercado, Ultra e Odebrecht apostam em uma estratégia de preços e facilidades. ?O ConectCar será pré-pago. Todos os 6,3 mil postos Ipiranga em todo País vão vender o sistema?, explicou Cumerlato. Ele disse que não haverá cobrança de mensalidades. Mas, a cada recarga, que pode variar de R$ 20 a R$ 150, o usuário pagará uma tarifa que irá de R$ 2 a R$ 7,50, dependendo do valor carregado. O Auto Expresso, o serviço de pagamento da DBTRans, também tem a opção pré-paga. Serão cobradas em São Paulo taxas de adesão de R$ 57,12. A taxa de recarga é de R$ 6,00. No plano pós-pago, o usuário paga o mesmo valor pelo tag. A mensalidade é de R$ 6,00. A empresa, porém, ainda não tem data para iniciar seus serviços no Estado, pois ainda está em negociação com as concessionárias de rodovias. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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