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OGX espera 'upgrade' para disputar blocos em águas profundas

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Por Redação
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Com o início de suas operações previsto para setembro de 2009, na bacia de Santos, a OGX espera ser elevada a grau de investidor A pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) para poder participar de disputas em águas profundas e ultraprofundas. A OGX é o braço de petróleo e gás natural do grupo EBX, do empresário Eike Batista, e foi criada no ano passado para participar da nona rodada de licitação de áreas de petróleo e gás do governo brasileiro. A empresa investiu 2 bilhões de reais na compra de 21 blocos em quatro bacias e se tornou a maior empresa privada de petróleo e gás do país. A OGX tem 7 blocos na bacia de Campos; 4 na bacia de Santos; 5 na do Espírito Santo e 5 em Pará/Maranhão. A expectativa da OGX é de que haja reservas de 4,8 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) nos blocos adquiridos na nona rodada, segundo estudo feito para a empresa pela DeGolyer& MacNaughton. A campanha de perfuração na bacia de Santos está prevista para começar em setembro de 2009. Em Santos, a OGX tem blocos em águas rasas, longe do pré-sal, e está finalizando sísmica tridimensional (3D) e aguarda o resultado para breve. A empresa vai encomendar dados sísmicos 3D para estudar seus blocos na bacia de Campos em setembro deste ano. Já os trabalhos na bacia do Espírito Santo ficarão para os dois últimos meses do ano, informou o diretor de Relações com Investidores da OGX, Marcelo Faber Torres. Segundo o executivo, em 13 meses a empresa já deverá ter uma avaliação de todas as suas áreas. "O Espírito Santo pode demorar um pouco mais, 4 ou 5 meses, porque vai ter uma área maior de cobertura, mas até o fim do primeiro semestre, começo do segundo semestre do ano que vem, nós já receberemos os resultados", informou em teleconferência com analistas nesta quinta-feira. A OGX fechou contrato com a Diamond para o afretamento de duas sondas semi-submersíveis de perfuração, que ficarão responsáveis pela campanha exploratória da petroleira na Bacia de Campos. Torres afirmou que apesar de a OGX ter blocos apenas em terra e águas rasas acompanha com atenção as mudanças que podem ser feitas nas regras do petróleo para exploração das águas ultraprofundas do pré-sal. "Estamos esperando o que o governo vai anunciar em relação ao pré-sal. Vamos avaliar e ver como poderemos participar no futuro dessa nova rodada", disse aos analistas. A OGX vê boas oportunidades no 10o leilão do governo brasileiro, previsto para dezembro, que deverá ser restrito a blocos em águas rasas e terrestres. "É uma boa oportunidade para aumentar nosso porftólio de áreas", avaliou, confirmando participação. (Reportagem de Denise Luna)

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