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ONS sugere limitar envio de energia à Argentina em 500MW

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Por Redação
Atualização:

O Operador Nacional do Sistema (ONS) sugeriu limitar em 500 megawatts médios o volume de energia que o Brasil deve enviar para a Argentina, e desde que haja folgas de transmissão. A energia viria do sub-sistema Sudeste/Centro-Oeste, único a ter condições de fornecimento, segundo estudo do ONS sobre o impacto da exportação de energia para o país vizinho, O envio de energia do Brasil para a Argentina é fruto de um acordo firmado entre os governos dos dois países em fevereiro, e prevê o retorno do mesmo volume de energia durante o verão brasileiro, quando o consumo aumenta. O ONS argumentou que a limitação do volume em 500 MW foi motivada pelas "condições de atendimento à região Nordeste, pela disponibilidade energética do Norte e pela baixa capacidade de regularização dos reservatórios do Sul". Em nota técnica, o operador ressaltou que seria recomendável que a exportação priorize a energia de térmicas não despachadas, sendo as hidrelétricas envolvidas apenas "em situações excepcionais" e para complementar a energia térmica a ser enviada. Ainda segundo a nota, se a Argentina não devolver a energia emprestada até novembro, o Brasil perderá até 1 por cento da capacidade de armazenar energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste no mesmo mês. (Reportagem de Denise Luna; Edição de Marcelo Teixeira)

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