
31 de março de 2014 | 20h30
"Durante a Copa, nossa expectativa é de menos fluxo, menos demanda", acrescentou. Cueto disse temer atrasos para os passageiros que viajarem para ver um jogo, porque isso teria impacto negativo para a imagem da empresa. "Se você vai a um jogo e acaba no aeroporto esperando, será ruim para nós e para a mídia." Cueto disse que a Latam espera que as moedas sul-americanas permaneçam fracas diante do dólar neste ano. Como resultado, a empresa espera ter menos viajantes da América Latina para outras partes do mundo e já ajustou sua capacidade a essa expectativa.
O executivo estava no Brasil para participar da transferência oficial da TAM da aliança internacional Star Alliance para a Oneworld. Quando a TAM e a Lan se fundiram, em junho de 2012, uma das condições era de que as duas companhias aéreas tivessem apenas um programa de milhagem. Willi Walsh, executivo-chefe do International Airlines Group e chairman da Oneworld, disse que a entrada da TAM é uma ocasião importante para os parceiros, tendo em vista a o tamanho do mercado brasileiro e as previsões quanto a seu crescimento. Ele minimizou a importância do crescimento econômico mais lento visto nos últimos anos e disse que sua expectativa é de um crescimento mais forte no prazo mais longo. "É um mercado onde temos grandes esperanças para o futuro", acrescentou.
A norte-americana US Airways também se juntou à Oneworld nesta segunda-feira. A aliança também inclui American Airlines, Airberlin, British Airways, Finair, Iberia, S7, Royal Jordanian, Cathay Pacific. Japan Airlines, Malaysia Airlines e Qantas. Os executivos-chefes de todas elas estavam presentes no evento em São Paulo, exceto pelos da Malaysia Airlines, que estão envolvidos nas buscas pelo avião que desapareceu há duas semanas ao fazer o voo 370 entre Kuala Lumpur e Pequim. Fonte: Dow Jones Newswires.
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