21 de janeiro de 2011 | 08h23
Coordenada pelos bancos BTG Pactual, Citigroup, HSBC, Itaú BBA, JPMorgan e Santander, a emissão de bônus pela estatal foi a terceira operação anunciada ontem por empresas brasileiras. Mais cedo, durante o dia, Energisa e Safra já haviam comunicado ao mercado captações de US$ 200 milhões e US$ 500 milhões, respectivamente.
A operação da Petrobras foi dividida em três etapas. A primeira, de US$ 2,5 bilhões em bônus de cinco anos, garante ao comprador uma taxa de retorno de 3,95%. A segunda, de mesmo valor, mas com prazo de dez anos, tem taxa de retorno de 5,401%. E os papéis mais longos, de 30 anos, dão retorno de 6,806%. Os spreads ficaram entre 190 a 220 pontos-base acima dos títulos do Tesouro norte-americano, mais baixos que captações recentes de empresas brasileiras.
Segundo a Petrobras, a operação será concluída no dia 27 de janeiro. Os bônus receberam a classificação de risco BBB da agência Fitch. Segundo a companhia, os recursos captados serão utilizados para o financiamento dos investimentos previstos no Plano de Negócios 2010-2014, orçado em US$ 224 bilhões.
Em nota oficial, a empresa disse que mantém, após a operação, "a estrutura adequada de capital e o grau de alavancagem financeira (relação entre dívida e patrimônio) em linha com as metas da companhia". Até o processo de capitalização concluído em setembro do ano passado, a estatal estava em seu limite de alavancagem, impedida de fazer novas captações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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