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Petrobras finaliza em 15 dias laudo sobre problemas em Guará

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

Dentro de 15 dias a Petrobras concluirá o laudo sobre os problemas ocorridos no prospecto Guará, no pré-sal da bacia de Santos, cuja produção, ainda em fase de teste, foi interrompida no início de março, informou o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella. O laudo vai apontar a causa do rompimento dos tubos que fazem a interligação do poço à plataforma. Segundo Estrella, toda a engenharia da empresa está envolvida na avaliação do acidente que interrompeu o Teste de Longa Duração de Guará. A área de Guará, localizada no bloco BM-S-9, tem volumes recuperáveis estimados entre 1,1 e 2 bilhões de barris de óleo equivalente. O bloco está sob concessão do consórcio formado pela Petrobras (operadora com 45 por cento de participação), BG Group (30 por cento) e Repsol (25 por cento). A Petrobras iniciou o Teste de Longa Duração (TLD) em 25 de dezembro, informando que teria duração de cinco meses, com produção diária estimada de 14 mil barris. Segundo Estrella, o problema não é no poço e sim no equipamento, mas os estudos darão segurança à retomada de produção. "Tivemos um problema na tubulação, mas não houve derramamento de óleo, interrompemos a produção e estamos analisando todas as alternativas técnicas para chegar à causa do problema e reiniciarmos a produção em segurança absoluta, como sempre fazemos", afirmou o diretor. "Não tem pressa para retomar a produção, o que houve foi uma situação que normalemnte ocorre em navios", avaliou. MULTA Estrella afirmou que não concorda com a avaliação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que anunciou que multará a estatal em cerca de 28 milhões de reais pelo não cumprimento das regras de conteúdo nacional, que obriga um percentual mínimo de equipamentos e serviços brasileiros para as empresas que atuam no país . Segundo o diretor, que participou nesta manhã do Café com Energia promovido pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o assunto ainda está sendo julgado e a Petrobras está recorrendo da decisão. "Estamos discutindo com a ANP conteúdo local, é um conjunto de documentos muito extenso e estamos negociando", disse Estrella.

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