28 de novembro de 2012 | 08h37
A estatal brasileira comprou uma fatia de 50% na refinaria em 2006, por US$ 360 milhões. Em seguida, após uma batalha judicial com o parceiro na empresa, a Petrobras adquiriu os 50% restantes em julho, por US$ 820,5 milhões, sendo US$ 466 milhões estabelecidos como o valor da propriedade e o restante para cobrir taxas judiciais e gastos com juros.
O valor levou alguns parlamentares brasileiros a questionarem a compra. Apesar disso, a refinaria pode ser considerada atraente, principalmente por causa de sua localização. Localizada em Pasadena, no Texas, ao sul de Houston, a refinaria está bem posicionada para receber as crescentes ofertas de petróleo bruto extraído de formações de xisto no Estado, segundo Allen Good, analista da Morningstar, que acrescentou que a localização no canal navegável de Houston é uma importante ligação com os mercados de exportação.
Mais de metade da produção da refinaria de Pasadena se compõe de gasolina, um combustível cuja demanda está aumentando na América Latina.
A Petrobras está em meio a um esforço para se desfazer de cerca de US$ 15 bilhões em ativos antes de 2017, enquanto tenta levantar recursos para financiar o desenvolvimento dos campos de petróleo profundos em alto mar no Brasil. A companhia planeja gastar US$ 237 bilhões no desenvolvimento do pré-sal. Anteriormente, a estatal contratou o Morgan Stanley para ajudar a encontrar um comprador para uma fatia em seus campos no Golfo do México. As informações são da Dow Jones.
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