29 de outubro de 2010 | 10h47
A economia dos EUA teve expansão levemente menor do que a esperada no terceiro trimestre deste ano, segundo o Departamento do Comércio do país. O Produto Interno Bruto (PIB) subiu 2,0%, em taxa anual, depois do crescimento de 1,7% no segundo trimestre. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam que o PIB subisse 2,1% no período.
Os gastos dos consumidores - que representam 70% do PIB dos EUA - aumentaram 2,6% no terceiro trimestre. A alta é maior do que a de 2,2% do segundo trimestre e do que a de 1,9% do primeiro trimestre. No entanto, esse dado continua bem abaixo dos níveis dos períodos seguintes a outras recessões vividas pelos EUA. Nos quatro trimestres seguintes à recessão de 1982 nos EUA, os gastos dos consumidores cresceram entre 4% e 8%.
O relatório - que é a primeira estimativa para o PIB do terceiro trimestre e geralmente sofre várias revisões - também mostrou que os gastos e investimentos do governo federal subiram 8,8%, depois da alta de 9,1% no segundo trimestre. Uma segunda estimativa para o PIB do terceiro trimestre será divulgada no dia 23 de novembro.
O PIB do terceiro trimestre é o último indicador econômico significativo a ser divulgado antes das eleições legislativas nos EUA, em 2 de novembro, e da reunião do Federal Reserve, nos dias 2 e 3 de novembro.
Custo da mão de obra
Os custos da mão de obra aumentaram levemente no terceiro trimestre nos Estados Unidos, enquanto o mercado de trabalho apertado continuou a conter os aumentos de salários, segundo o Departamento do Trabalho.
O índice de custo da mão de obra avançou 0,4% no terceiro trimestre, abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, que esperavam uma alta de 0,5%.
O índice de salário e remuneração avançou 0,3%, enquanto o dos custos dos benefícios subiram 0,6%.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o índice do custo da mão de obra dos trabalhadores civis ficou em 1,9%, representando um aumento em comparação com o nível de 1,5% no final de setembro de 2009. Os custos dos benefícios continuaram a aumentar mais rapidamente que o salário e a remuneração, registrando alta de 2,7%, em bases anuais.
As informações são da Dow Jones.
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