Responsável por um quarto da balança comercial brasileira, o Porto de Santos começa a receber os primeiros scanners de última geração para contêineres. Uma dessas máquinas, instalada no terminal de Libra, é capaz de atravessar quase 30 centímetros de aço ou três metros de sacas de café.
Isso representa um avanço significativo ante os equipamentos antigos, do final da década de 1990, que tinham apenas 10% dessa potência. A expectativa da Receita Federal é de que a nova tecnologia torne a fiscalização mais eficiente, reduzindo o tempo de liberação das mercadorias.
A aquisição das máquinas não será feita pelo Fisco, e sim pelos operadores dos terminais, mas as imagens serão interligadas ao seu sistema de vigilância.
O scanner inaugurado em Libra foi importado por cerca de R$ 4,5 milhões, levando em conta toda a infraestrutura necessária - como paredes de chumbo para segurar a radiação. O valor, no entanto, varia conforme as características do equipamento e pode chegar a R$ 9 milhões, segundo uma empresa do setor.