
27 de outubro de 2011 | 21h48
"Evidentemente não vim negociar com o governo brasileiro a privatização da EDP, mas conversamos sobre a situação. As propostas brasileiras são propostas que vemos com muito bons olhos, não nego", disse em coletiva de imprensa.
As empresas brasileiras Eletrobras e Cemig ofereceram propostas pela fatia de 21,35 por cento do governo português na EDP, semana passada. Outras quatro empresas estrangeiras também manifestaram o interesse pela participação na companhia portuguesa.
Durante o encontro em Brasília, as autoridades discutiram possibilidades de alianças estratégicas entre empresas portuguesas e brasileiras.
"Se estamos disponíveis para fazer uma verdadeira aliança estratégica com o Brasil, não faria sentido que não olhássemos com bons olhos a participação de empresas brasileiras nesse processo de privatização, mas aí é absolutamente prematuro, nesta altura em que o processo esta iniciado, fazer quaisquer considerações sobre o seu desenvolvimento", disse ainda ao ser questionado sobre o interesse de empresas brasileiras na EDP.
O primeiro-ministro ainda negou que tenha discutido com a presidente a compra de títulos da dívida portuguesa pelo Brasil.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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