PUBLICIDADE

Publicidade

Preço de material escolar varia até 163% em SP, diz Procon

Dos 137 itens pesquisados, 71 tiveram diferença de preço abaixo de 50%; em 51 casos a variação ficou entre 50% e 100%; diferença superou 100% em 15 itens analisados

Por Agência Estado
Atualização:

Os preços de alguns itens da lista de material escolar podem variar até 163% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP). O levantamento foi realizado pela instituição entre os dias 4 e 6 deste mês, com dez estabelecimentos comerciais, distribuídos pelas cinco regiões da cidade.

PUBLICIDADE

Dos 137 itens pesquisados pelo Procon-SP, 71 tiveram diferença de preço abaixo de 50%; em 51 casos essa variação ficou entre 50% e 100%; e a disparidade superou 100% em 15 dos materiais analisados.

A maior diferença, de 163,16%, foi constatada pelo Procon-SP em um dos itens básicos da lista de material dos estudantes: o lápis preto nº 2. Em uma loja da zona norte da capital paulista, o modelo com borracha de uma determinada marca é vendido por R$ 0,38. Já no outro extremo, na zona sul, ele chega a custar R$ 1,00. Entre os itens mais caros, o mesmo modelo de um caderno universitário de capa dura, espiral e 200 folhas custa R$ 17,00 em uma loja e R$ 24,90 em outra, uma diferença de 46,47%.

O Procon-SP salienta que as grandes diferenças de preços mostram que os pais precisam pesquisar bastante antes de comprar o material escolar dos filhos. A fundação orienta que o consumidor negocie descontos e prazos para pagamento, e lembra que a compra em conjunto pode melhorar essas condições. Pode-se ainda tentar aproveitar materiais utilizados no ano anterior, que estejam em boas condições. Outra dica é a troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes.

Apesar da busca pelo menor preço, o Procon-SP lembra que o consumidor não deve se esquecer de avaliar a qualidade e a procedência dos produtos, evitando ter de comprar novamente materiais que deveriam durar até o fim do ano letivo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.