PUBLICIDADE

Prejuízo da Sony sobe quase 7 vezes no 4º trimestre fiscal

Prejuízo líquido da companhia aumentou para 388,80 bilhões ienes no período

Por Clarissa Mangueira e da Agência Estado
Atualização:

A japonesa Sony disse que seu prejuízo líquido aumentou quase sete vezes no quarto trimestre fiscal, encerrado em março, devido a uma baixa contábil de US$ 4,4 bilhões em ativos por impostos diferidos. A companhia afirmou, porém, que espera voltar ao azul no atual ano fiscal, após três anos consecutivos de prejuízos líquidos.

PUBLICIDADE

O prejuízo líquido da companhia aumentou para 388,80 bilhões ienes (US$ 4,775 bilhões) no quarto trimestre fiscal, de 56,57 bilhões de ienes no mesmo período do ano passado.

O cancelamento de crédito tributário que se traduziu no prejuízo líquido é uma indicação de como o terremoto que atingiu o Japão no dia 11 de março abalou as expectativas da Sony para um ano fiscal robusto. Embora o impacto direto do desastre sobre o lucro operacional da empresa no quarto trimestre não tenha sido grande, as perspectivas pós-terremoto colocaram a Sony numa posição em que teve de constituir provisões no valor de 362,3 bilhões de ienes sobre determinados ativos por impostos diferidos no seu quarto trimestre fiscal.

A Sony reportou um prejuízo operacional de 73,37 bilhões de ienes no quarto trimestre fiscal, ante o prejuízo operacional de 56,04 bilhões de ienes no mesmo período do ano fiscal anterior. A receita caiu 7,8%, para 1,581 trilhão de ienes, de 1,715 trilhão de ienes.

No ano fiscal cheio, encerrado em março, a companhia teve um prejuízo líquido de 259,59 bilhões de ienes, ante o prejuízo líquido de 40,80 bilhões de ienes no ano fiscal anterior. A receita diminuiu 0,5%, para 7,181 trilhões de ienes, de 7,214 trilhões de ienes, enquanto o lucro operacional cresceu mais de seis vezes para 199,82 bilhões de ienes.

Para o atual ano fiscal, que terminará em março de 2012, a Sony espera reverter o prejuízo para um lucro líquido de 80 bilhões de ienes. A companhia também prevê um lucro operacional de 200 bilhões de ienes e um crescimento de 4,4% da receita para 7,500 trilhões de ienes. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.