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Previ confirma que pode colaborar no acordo Oi-PT

Por Monica Ciarelli (Broadcast)
Atualização:

A Previ confirmou hoje que está disposta a colaborar com a aliança estratégica entre Oi e Portugal Telecom, mas disse em nota oficial que não há compromisso firmado para a conclusão da operação. Sem falar em números, a Previ sinaliza que pretende manter pelo menos uma fatia de 10% no grupo Oi, porcentual mínimo necessário para que possa continuar com um representante no conselho de administração da companhia. Hoje, o fundo de pensão detém 12,96% do capital da Oi.Motivada pela divulgação de acordo entre Oi e Portugal Telecom para a compra, por esta última de participação de minoritários na primeira, a Previ afirmou que só fechará o negócio se houver retorno satisfatório. "Não há, no entanto, qualquer compromisso firmado no sentido de vincular os estudos em curso à venda de ações. A negociação, se ocorrer, será balizada pela expectativa de retorno à Previ, além da manutenção dos direitos, enquanto acionista, atualmente detidos na companhia", diz o texto.Segundo fontes que acompanham os fundos, o mais lógico seria a Previ e o BNDES, que têm mais de 10% do capital, cederem participação para o grupo português, uma vez que o acordo com a Oi prevê a manutenção do bloco de controle da companhia. Mas, no mercado financeiro comenta-se também que a Portugal Telecom poderia entrar via Funcef, que passou a deter 10% do capital em junho. A Petros, outro fundo de pensão que participa do controle da Oi, também elevou no mês passado sua fatia acionária para 10%, porcentual mínimo necessário a indicação de um representante para o conselho de administração da companhia. Oficialmente, a Funcef e a Petros não quiseram comentar os desdobramentos da entrada da Portugal Telecom na Oi. Procurado, o BNDES também não quis fazer comentários a respeito do assunto.

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