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Previdência mantém tendência positiva de receita, diz Augustin

Secretário do Tesouro Nacional enfatizou que houve crescimento das transferências da União para Estados e Municípios

Foto do author Célia Froufe
Foto do author Adriana Fernandes
Por Célia Froufe (Broadcast), Adriana Fernandes e da Agência Estado
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O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, destacou que espera manutenção positiva das receitas da Previdência Social ao longo de 2012. "Não há nenhuma alteração de manter tendência positiva de receitas, e de um bom resultado deste ano. A receita do mês foi maior do que a do ano passado", comparou há pouco durante entrevista coletiva.

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O secretário enfatizou que o governo também já cumpriu a meta do superávit primário do segundo quadrimestre. "Já estamos acima da meta do quadrimestre, já estávamos quando saiu o resultado de maio. Mantém-se a programação de um bom primário em 2012", previu.

Repasses 

Augustin enfatizou que houve crescimento das transferências da União para Estados e Municípios. Ele disse que as receitas já estão 1,5% acima do resultado do PIB nominal, o que abre espaço para esses repasses. "Com isso, estamos repassando a Estados e municípios, em 2012, R$ 94,2 bilhões, contra R$ 86,5 bilhões de igual período de 2011. Está crescendo o repasse", comentou.

Augustin ressaltou também que as despesas com pessoal têm apresentado crescimento abaixo do PIB nominal e as demais, acima. "Estou chamando atenção para as despesas de capital (investimentos), que estão crescendo 22,3%", disse. Ele citou também que as despesas com custeio subiram 5,7% acima do PIB nominal. "Mas reitero a projeção de que o crescimento acima do PIB nominal vai se diluir ao longo do ano. Esperamos resultado neutro", disse.

Para o secretário, a tendência é de aumento dos investimentos até o final de 2012. "Esperamos que vá se aprofundar no segundo semestre, em função da maturação do conjunto de investimentos, particularmente do PAC", previu.

Sobre o resultado do mês, Augustin tentou minimizar o superávit primário menor. "Consideramos positivo o resultado do mês se compararmos com o dos últimos três anos", pontuou. Ele citou que em junho de 2009 houve um déficit de cerca de R$ 600 milhões e, no mesmo mês de 2010, um superávit de cerca de R$ 600 milhões.

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O resultado acima de R$ 10 bilhões visto em junho do ano passado foi influenciado, de acordo com o secretário, pelas receitas extraordinárias de cerca de R$ 6 bilhões provenientes do Refis da Crise. "O resultado de 2011 e 2012 não são tão diferentes se somarmos o Refis mais os dividendos do ano passado. Na nossa visão, não há excepcionalidade maior, piora, nesse resultado", disse. 

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