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Produção industrial recuou em oito regiões no 1º semestre

A principal queda foi registrada no Rio de Janeiro, de 7,1%; em São Paulo, a produção caiu 5,9%

Por Fernanda Nunes e da Agência Estado
Atualização:

A produção industrial brasileira caiu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no primeiro semestre deste ano. As principais quedas foram registradas no Rio de Janeiro (-7,1%), Amazonas (-6,3%), São Paulo (-5,9%) e Espírito Santo (-5,9%) - todas elas acima da média nacional (-3,8%) no período. Santa Catarina (-3,4%), Rio Grande do Sul (-2,1%), Ceará (-2,0%) e Minas Gerais (-1,4%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas no fechamento dos seis primeiros meses de 2012

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"O menor dinamismo foi particularmente influenciado pelos setores relacionados à redução na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis, motos, aparelhos de ar-condicionado, telefones celulares e relógios) e de bens de capital (especialmente caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques e veículos para transporte de mercadorias), além da menor produção vinda dos setores extrativos (minérios de ferro), têxtil, vestuário, farmacêutica e metalurgia básica", informou o IBGE

Em contrapartida, Goiás (9,2%), Paraná (3,6%), Bahia (3,1%) e Pernambuco (2,8%) apresentaram as maiores altas. A alta em Goiás refletiu a maior produção de medicamentos. O Paraná foi favorecido por livros e impressos didáticos. A Bahia, pelas resinas termoplásticas. E Pernambuco, pelos produtos da metalurgia básica e de minerais não metálicos no último. Também apresentaram resultados positivos a Região Nordeste (1,8%) e Pará (1,3%).

Junho

A produção industrial nacional avançou em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de maio para junho. Os destaques foram as expansões no Amazonas (5,2%), que recuperou parte da perda de 7,4% acumulada no período de março a maio de 2012. Os demais resultados positivos foram: Espírito Santo (2,3%), Pernambuco (2,2%), Bahia (2,1%), Minas Gerais (1,3%), São Paulo (1,0%) e Região Nordeste (0,5%).

No lado das retrações, a produção da indústria brasileira também caiu em sete unidades da Federação. São elas: Goiás (-6,0%), Rio de Janeiro (-4,3%), Pará (-4,2%), Paraná (-3,7%) e Rio Grande do Sul (-3,1%), onde as taxas negativas foram mais intensas, enquanto Ceará (-2,2%) e Santa Catarina (-1,4%) tiveram recuos mais moderados.

Já na comparação com junho de 2011, 13 dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial, movimento classificado pelo IBGE como um "perfil generalizado de taxas negativas". A exceção foi o Pará, com alta de 0,9%.

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Nessa base de comparação, as perdas mais intensas, acima da média nacional (-5,5%), foram verificadas no Rio de Janeiro (-8,6%), Espírito Santo (-8,5%), Paraná (-7,5%), São Paulo (-7,2%) e Rio Grande do Sul (-7,0%). Os demais resultados negativos foram registrados por Amazonas (-5,3%), Goiás (-5,2%), Pernambuco (-3,9%), Santa Catarina (-3,4%), Ceará (-3,0%), Bahia (-2,6%), Região Nordeste (-1,9%) e Minas Gerais (-1,4%). 

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